A Febre das Almas Sensíveis

Isabel Rio Novo, A Febre das Almas Sensíveis

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Neste romance que foi finalista do Prémio Leya, Isabel Rio Novo aborda uma época que foi marcada pela tuberculose, que ofereceu o contexto ao romantismo na literatura universal. Quem não se lembra de Camilo ou dos grandes romances do século XIX.Ou do mítico romance de Thomas Mann, A Montanha Mágica, nesse sanatório dos Alpes Suíços?

Ainda na primeira metade do século XX, em Portugal, a tuberculose era uma das principais causas de morte. Sem recursos farmacológicos para combater a doença, os médicos recomendavam aos infectados o internamento em sanatórios que eram instalados em zonas de altitude. Na serra do Caramulo, que era uma região inóspita e agreste, cresceu uma estância sofisticada.

Entre o edifício do Grande Sanatório do passado – onde o drama do jovem Armando se cruza com o dos outros pacientes –, os escombros do presente, visitados por uma rapariga que colecciona histórias de escritores tuberculosos, e as páginas escritas pelo misterioso «R. N.», movem-se almas de todos os tempos: Eduardo, Natália, Carolina e Ernest, mas também Soares de Passos, Júlio Dinis, António Nobre e tantos outros atingidos pela febre das almas sensíveis.
Voltando ao tom que já havia no seu primeiro romance,  Rio do Esquecimento, Isabel Rio Novo vai recuperar a memória de uma doença esquecida, que marcou a sociedade de uma época e o nosso imaginário romântico.

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