Festival de Poesia do Algarve “A Teia”

No mês de Setembro, de 25 a 27, estaremos presentes no Festival de Poesia “A Teia” A Programação é a seguinte: Setembro  2015 Dia 25  ( Sexta – Feira ) 10h30 “ O Social Poético – qualidade versus igualdade” ( o papel do critíco literário) Poetas  e Críticos literários convidados – Maria João Cantinho , Cecília […]

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Luís Miguel Nava ou do corpo como inscrição radical

Há quem de quanto escreve faça túneis através dos quais se move sem ser visto. Quando, por exemplo, eu digo ou escrevo eu ou ele, qualquer dessas palavras parte em busca de alguém a quem se ajuste. São palavras que sufocam, que boiam à deriva até encontrarem algo com que possam respirar.

Luís Miguel Nava, “Eu, Ele”, in Rebentação (Nava, 2002, p. 103).

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Uma Poética dos Rastros

Procuro em cada coisa A Palavra de Deus/Olho e olho e nenhum som, gesto ou sopro. Joana Emídio Marques, Ritornelos Joana Emídio Marques, jornalista, publicou recentemente o seu primeiro livro de poesia, Ritornelos. Esta obra reúne três ciclos: “Ritornelos”, “Cânticos da Floresta” e “Litanias”. O título da obra confere-lhes uma unidade temática e musical, no sentido […]

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Da penumbra tocada pelo canto

A autora Isabel Aguiar é natural na Madeira e vive actualmente em Lisboa, licenciada em Literatura e professora de Português no Ensino Secundário. Estreou-se na poesia com a obra Bichos Instantâneos (com o grande poeta António Ramos Rosa), em 2002, em 2003 publica Nunca se Regressa ao Mesmo Lugar, regressa à poesia em 2014, com […]

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María Zambrano

A Dança da Metamorfose

Nunca compreendi o que era estar no tempo, o que era mudar, o que é agir. Sinto-me bem a moldar a metamorfose.    Maria Gabriela Llansol, Lisboaleipzig1, o encontro inesperado do Diverso, editora Rolim, Lisboa, 1994, p. 25. Incorpórea, a claridade da manhã dança. Quem não terá visto na claridade da manhã, na dança perfeita […]

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Poema de Isabel Aguiar

… a única luz é um fio e não há nada a perder nunca há alguma coisa contrária à sua natureza o vosso rosto levanta-se com o sol o entorno é este pranto dos pássaros esperanto esperando-vos pão e côdea reunidos a caminho da mesma boca sem peixe o pássaro pode ser alcançado pelos gatos. […]

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Rui Costa

Rui Costa: da reciclagem dos anjos

Os anjos são recicláveis e a literatura/controla o tráfego aéreo. No porão do/pensamento acenamos à suavidade,/enquanto Deus é uma sala de fisioterapia./Conservamos as fábricas de electricidade/em níveis aceitáveis de educação sentimental./Somos homens negros paridores da luz. Rui Costa, Breve ensaio sobre a potência, 29, p. 30. Rui Costa deixou-nos no início de 2012. Tinha 39 anos (nasceu em […]

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Adolfo Casais Monteiro: o estrangeiro definitivo

Uns dizem que os meus versos são tristes,/outros que são abstractos./Mas eu não tenho culpa que a carne da inteligência/seja triste, e inteligente. Adolfo Casais Monteiro, O Estrangeiro Definitivo, 1969. Toda a poesia é impura e se torna pura. Tem barro humano e é barro humano. Adolfo Casais Monteiro, A palavra Essencial, p.83. Passados 43 […]

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Encontro “Poesia Agora”

No sábado, dia 27 de Junho, pelas 14, 30 horas, estarei na EC.ON, Escrita Criativa Online, para moderar uma sessão com as poetas Filipa Leal e Margarida Vale de Gato. Elas falar-nos-ão da sua obra e do processo criativo.

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