
A tartaruga de Bob Wilson
Podemos ver nesta obra como a presença da memória e da cultura literárias consolidam uma poética que estabelece permanentemente um diálogo com obras e autores da literatura universal, com o cinema, além de uma atenção constante à observação do quotidiano. A palavra aparece aqui como «um movimento do coração» (Neves, 2018, p. 9) que procura dar conta de uma fidelidade ao real, como diz o poeta: «acompanhar o ritmo ser-lhe pontual/ eis o mais próximo que podemos ambicionar/ de uma ideia de permanência» .
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