Author: Maria João Cantinho
A escatologia em Levinas
O Conceito de Escatologia na Obra de Levinas Le Messianisme est absolument moderne.GERARD BENSUSSAN, Le Temps Messianique, J.Vrin, Paris, 2003. Um dos autores mais significativos no pensamento da historicidade é, sem dúvida, Levinas. Para este autor, o debate apresenta-se como altamente problemático e gostaríamos de expor aqui alguns dos problemas que se levantam. Levinas opõe […]
Read More…Philosophica
Já está cá fora o número 37 da Revista Philosophica, editada pelo Departamento de Filosofia da FLUL, onde participo com um ensaio sobre Walter Benjamin, intitulado “Walter Benjamin e a história messiânica: contra a visão histórica do progresso”. Fica aqui a informação a quem interesse. ResumoUma das problemáticas essenciais do pensamento benjaminiano é, precisamente, a […]
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A mansidão das coisas
Não te abrigues na promessa. Viaja, apenas. desliza em ti, avança na mansidão das águas desce, simplesmente, à raíz das coisas. Lê os sinais na secreta página Deste silêncio que se demora na tarde.
Read More…Sem título
Dois pássaros, ao cair da noite,lutam a contraluz,A vida por um fio,é um combate contra a luz,instantâneo, derradeiro. Maria João Cantinho
Read More…A mão
Partimos na frescura da manhã e só o coração nos guiava,ouvindo os sinais, a intermitência do ventoque percorria a floresta, escutando o murmúrio da fonte. E nada nos era vedado, pois a nossa busca era outrainumana e desmedida, por dentro dos nomes e dessa página aberta, que era a nossa viagem. E nada nos era […]
Read More…Ferida de Luz
Eu não saberia nomear este frémitoque esconde a luz de uma feridanem a sombra, o desejo e a fomecavando os meus dias, em silêncio. Por instantes, acredito que voltarásrenasce a esperança como uma brisa suave,Por vezes, a ferida já não dói,e de repente o mar entra em mim,o mar em forma de desejo, violento,esse mar […]
Read More…Limiar
é na sombra deste dia, o último, que suspendo o gesto, o meu gesto, ainda que a luz se demore sobre o teu olhar limpo. Peço ao instante que páre a ternura irrompe no olhar que nos ilumina e não há uma palavra, um verso que nos salve, não há um nome que escreva este […]
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Que das cinzas renasça o vivo
Molder, Maria Filomena, O Químico e o Alquimista, Benjamin, Leitor de Baudelaire, Relógio d’água, Lisboa, 2011. É de saudar a publicação desta obra de Maria Filomena Molder, por várias razões. Era notada a ausência de uma publicação consagrada ao pensamento benjaminiano, que tomasse o seu objecto entre mãos, de forma tão rigorosa e completa como […]
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