Poemas do esquecimento

Publico agora o texto de apresentação do livro de Alberto Pereira, “Poemas com Alzheimer”. Mais vale tarde do que nunca. Este é o terceiro livro de Alberto Pereira, que já havia publicado anteriormente O áspero hálito do amanhã (2008) e Amanhecem nas rugas precipícios (2011). Conquistou, com a sua obra, vários prémios literários, que, modestamente, […]

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Arqueologia de um Rosto

“Não vou mandar limpá-lo”, decidiu. Decidiu o homem da mercearia que deixara amarrotar o rosto pelas vielas enquanto descia a calçada e os olhos, manchados de sonhos antigos, resvalavam para dentro. Um pássaro morrera, empurrado pelo vento e eram tantos, tantos os rostos que atravessavam o silêncio das ruas as mulheres usavam-nos como vestidos modernos […]

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Poema de Isabel Aguiar

… a única luz é um fio e não há nada a perder nunca há alguma coisa contrária à sua natureza o vosso rosto levanta-se com o sol o entorno é este pranto dos pássaros esperanto esperando-vos pão e côdea reunidos a caminho da mesma boca sem peixe o pássaro pode ser alcançado pelos gatos. […]

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A mansidão das coisas

Não te abrigues na promessa. Viaja, apenas. desliza em ti, avança na mansidão das águas desce, simplesmente, à raíz das coisas. Lê os sinais na secreta página Deste silêncio que se demora na tarde.

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