Nossa tradição barroca é repaginada hoje, nossos artistas se tornam “catadores de ruínas”

Os primeiro-românticos, em oposição ao romantismo posterior, são grandes praticantes e teóricos da tradução de um ponto de vista não nacionalista. Eles perceberam, com Goethe, que a literatura nacional é letra morta se não for pensada em uma rede de intertextualidade que rompe com a tutela do nacional e do “próprio”. Com eles nasceu a moderna teoria da tradução e não por acaso Benjamin, leitor desses autores e responsável pela revalorização de suas obras, também vai ser autor-chave nessa moderna teoria da tradução que não vê mais essa atividade como algo instrumental e mecânico.

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“Cada livro é uma pedagogia destinada a formar o seu leitor”*

Não consegui (ainda?) aprender em que língua falam os livros “para crianças” deste poeta, e não há garantia alguma de que isto possa vir a acontecer. As obras falam, para além do que dizem — “É o infalável que fala” — diz MAP; toda a obra é um “infalável que fala”. Enquanto eu só conseguir ouvir os ecos dos meus próprios lugares comuns, enquanto só ouvirmos o que estamos habituados a dizer, não aprendemos nada, nada nos muda, mais vale ficar calado.

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“Não quero ser nada”

Entrevista minha concedida a Paulo José Miranda, para o jornal “Hoje Macau” Tens uma obra dividida pelo ensaio e pela poesia, e ambas reconhecidas. Gostava que falasses acerca do modo como entendes cada uma delas, no teu modo de escrita, e também em relação aos outros, ou seja como vês essas escritas para além da […]

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Entrevista com Eucanaã Ferraz

Entrevista realizada em 2002 para a revista “Digestivo Cultural” e recordada aqui, agora que a obra de Eucanaã Ferraz foi reunida e publicada pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Eucanaã Ferraz nasceu no Rio de Janeiro, em 18 de maio de 1961. Formou-se em Letras e realizou o mestrado em literatura brasileira pela UFRJ, com a […]

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Entrevista com Manoel Ricardo de Lima

Esta entrevista foi publicada em 2005, para a revista Storm-magazine.com Manoel Ricardo de Lima nasceu no Piauí, há 37 anos e vive actualmente em Florianopólis. Professor, ensaísta e poeta, publicou, no ano de 2000, dois livros de poesia, Embrulho e Falas Inacabadas – objectos e um poema, este em colaboração com a artista plástica gaúcha […]

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Jeanne-Marie Gagnebin: Walter Benjamin não pode ser mais um fetiche cultural

Partilho no Blog a entrevista de Jeanne-Marie Gagnebin, conduzida por Paulo Carvalho, para deleite dos benjaminianos. Para Jeanne Marie Gagnebin, uma das mais reconhecidas e admiradas pesquisadoras da obra de Walter Benjamin, deveríamos resistir à tentação de transformar os escritos do pensador alemão em mais um fetiche, em mais um “bem cultural” circulando em um […]

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