
Desse mar que sempre recai na onda
Nesta biografia pessoal e literária, o seu autor oferece-nos facetas de um Goethe mais íntimo, mas também analisa a sua obra à luz do seu percurso de vida. Dá-nos conta daquele que foi um génio na sua época e que lavrou indelevelmente a literatura universal, cuja tradição humanista está hoje em franco declínio. Era a isso que aludia Benjamin a Scholem quando se referia à perda da tradição e à necessidade de reactualização dessa tradição humanista, numa carta em que usava uma bela metáfora: “um mar agitado, mas para a vaga (se a tomarmos como a imagem do homem) só há uma coisa a fazer, abandonar-se ao movimento para crescer até formar uma crista e tombar em espuma”.
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